Bira.


Ubiratã Espírito Santo foi revelado no futebol do Amapá, chegou ao Baenão no início dos anos 70 do século XX, após uma disputa de bastidores entre os dirigentes do Remo e do Paysandu. Exímio driblador, além de exibir uma impressionante velocidade, teve seu talento lapidado por alguns técnicos, que aumentaram sua capacidade de impulsão, o que lhe permitiu aperfeiçoar a cabeçada. Goleador por excelência, ocupou o lugar de Alcino como ídolo da torcida azulina, tornando-se o terceiro maior goleador do Remo em campeonatos brasileiros, com 27 gols. ele conquistou o tricampeonato paraense em 1977, 1978 e 1979, sendo que nos dois últimos sagrou-se artilheiro da competição. Ao sair do Remo, transferiu-se para o Internacional (RS), participando da conquista do bicampeonato brasileiro pelo clube colorado gaúcho.

Bira também ficou conhecido com o apelido de "Bira Burro". Muitas são as suposições do apelido do craque. A primeira diz que, ao ser presenteado com um "motorádio", Bira disse: "Vou dar a moto pro papai e o rádio pra mamãe". Outros afirmam que este apelido foi dado, graças a uma tirada de Léo Batista, comentarista da Rede Globo que disse que Bira foi burro, porque deixou de assinar com o Flamengo para ir pro Internacional.

Bira foi um dos jogadores amarcar mais gols em um só jogo na primeira divisão do campeonato brasileiro. O fato ocorreu em uma partida entre Clube do Remo e Guarani, onde o leão venceu por 5 x 1, os 5 gols de Bira.

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