Dico.


O tamanho do goleiro sempre foi um fator muito importante para que ele caia no agrado da torcida do seu clube. São raros os goleiros de baixa estatura que conseguem ter sucesso nos times e confiança da torcida, treinadores e dirigentes.

Mas Frederico Schniti Neto sempre foi a prova viva que tamanho não é documento. Nascido em 12 de Março de 1949 em Colatina, no Espírito Santo, Dico se tornou um dos maiores ídolos da história do Clube do Remo.

Ele inciou sua carreira no Rabelo(DF) e teve uma breve passagem pelo Uberaba(MG). O goleiro chegou ao Pará por um convite de José Maria Cunha, que o convidou para defender o Paysandu(PA), como a negociação não foi concretizada, Dico optou pelo Sport Belém(PA) e chegou ao leão em 1971, após uma temporada em solo paraense.

O arqueiro conquistou seis títulos paraenses(1973, 1974, 1975, 1977, 1978, 1979), se tornando o goleiro azulino mais vitorioso desde que o futebol estadual foi profissionalizado. No campeonato nacional de 1972, Dico esteve muito próximo de ganhar a Bola de prata, premiação dada aos melhores jogadores do campeonato brasileiro, o que só não aconteceu devido não ter participado de uns poucos jogos. D qualquer maneira, o guardião da meta azulina ficou conhecido em todo o Brasil e alguns dos maiores clubes do país se interessaram por ele.

Em 1973 o goleiro chegou a deixar o Remo, pois o Bahia desejava contratá-lo. A transação não foi concluída, pois a torcida do Remo, sabendo que seu ídolo ia ser vendido por míseros Cr$50.000,00 ficou revoltada e pressionou a diretoria, conseguindo a volta imediata do atleta. Depois desta situação, nenhuma outra vez o atleta saiu do clube, encerrando sua carreira em 1980.

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