Édson Cimento.

Carlos Édson Paiva Damasceno é indiscutivelmente um dos maiores goleiros da história do futebol paraense. Nascido dia 8 de Outubro de 1954 em Capanema, Édson iniciou sua carreira profissionalmente no Sporting(PA), mas após pouco tempo foi contratado pela Tuna Luso(PA), onde obteve merecido destaque. Teve uma rápida passagem pelo Paysandu e jogou depois por Mixto(MT), Comercial(MS) e CEUB(DF), antes de chegar ao Clube do Remo em 1977.

Considerado um muro, dificilmente Édson levava gols bestas, e como o goleiro mesmo dizia, não tinha medo de disputar bola, talvez por isso tenha se lesionado gravemente tantas vezes. Em 1972, em um torneio Pará-Goiás, numa partida contra o Vila Nova(GO), Édson foi defender uma falta e teve que saltar sobre alguns adversários, caiu e fraturou uma costela. Pouco tempo depois de se recuperar, em um treinamento da Tuna Luso, Édson foi defender o potente chute de Nílson diabo, atacante cruzmaltino, e acabou com a clávicula quebrada. Ainda com a camisa da Lusa, Édson levou, em uma partida contra o Remo, um pontapé desleal de roberto Diabo Loiro, no rosto, ficando vários meses sem jogar.

Chegando ao Remo foi bi-campeão paraense em 1977 e 1978, mas o que fez Édson Cimento cair de verdade nas graças da torcida azulina foram suas atuações no campeonato brasileiro de 1977. Cimento foi eleito o melhor goleiro do Brasil naquele ano e jogando pelo Remo, fato somente igualado pelo lateral Aranha em 1972. Antes de encerrar a carreira jogou por Náutico(PE) e Nacional(AM).

Édson ainda foi por muito tempo treinador de goleiros do Clube do Remo, em uma fase que, não por conscidência, o leão teve goleiros admiráveis.

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