Considerado um muro, dificilmente Édson levava gols bestas, e como o goleiro mesmo dizia, não tinha medo de disputar bola, talvez por isso tenha se lesionado gravemente tantas vezes. Em 1972, em um torneio Pará-Goiás, numa partida contra o Vila Nova(GO), Édson foi defender uma falta e teve que saltar sobre alguns adversários, caiu e fraturou uma costela. Pouco tempo depois de se recuperar, em um treinamento da Tuna Luso, Édson foi defender o potente chute de Nílson diabo, atacante cruzmaltino, e acabou com a clávicula quebrada. Ainda com a camisa da Lusa, Édson levou, em uma partida contra o Remo, um pontapé desleal de roberto Diabo Loiro, no rosto, ficando vários meses sem jogar.
Chegando ao Remo foi bi-campeão paraense em 1977 e 1978, mas o que fez Édson Cimento cair de verdade nas graças da torcida azulina foram suas atuações no campeonato brasileiro de 1977. Cimento foi eleito o melhor goleiro do Brasil naquele ano e jogando pelo Remo, fato somente igualado pelo lateral Aranha em 1972. Antes de encerrar a carreira jogou por Náutico(PE) e Nacional(AM).
Édson ainda foi por muito tempo treinador de goleiros do Clube do Remo, em uma fase que, não por conscidência, o leão teve goleiros admiráveis.
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