Mesquita.



Raimundo Nonato Mesquita começou sua carreira na Tuna luso, após ser descoberto por olheiros em peladas disputadas no colégio Magalhães Barata. Saiu da Tuna para defender o Atlético de Portugal, que apesar de ser um time de pouca expressão no cenário nacional português, oferecia bons ordenamentos mensais.

Mesquita era o típico criolinho veloz que todo torcedor quer ver em seu esquadrão, com dribles desconcertantes e jogadas de garoto fulgaz, ele foi apelidado pelos torcedores de Morceguinho. Por muitas vezes o atleta vez dupla de ataque com Alcino, o maior ídolo da história do Clube do Remo, jogando também com Bira após o Negão Motora ser vendido. Ele teve importância incontestável nos títulos paraenses de 1975, 1977, 1978 e 1979, além de ter jogado a Série A do brasileirão pelo Remo 8 vezes.

Chegou ao Remo sem grandes pompas e através de conversas com o então médico do clube João Costa. Explodiu com a camisa do leão, mas sempre foi afuscado pelo brilho de Alcino. Com a saída do centroavante em 1975, Mesquita esteve livre para brilhar e escrever história com a camisa do mais querido.

Nascido em 2 de outubro de 1950, Mesquita ganhou, além de 4 pelo Remo, campeonatos paraenses por Tuna Luso e Paysandu, os maiores rivais do leão azul.

Mesquita parou de jogar e se formou em Agronomia.

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