François.


Nascido em Panamaribo, no Suriname, François Thijm nunca pensou que se tornaria um jogador profissional de sucesso. Iniciou sua carreira no Columbia, do Suriname e se transferiu pouco tempo depois para o V.V Foorwaast, também do seu país natal.

Em 1961 o Remo foi fazer uma excursão no Suriname, jogar alguns jogos amistosos pelo país. O então goleiro azulino Arlindo não pode viajar, e François, que era empregado da Surinam Airways foi oferecido por um gerente da companhia aérea, que tinha certa influência no filho da glória e do triunfo. Como não havia ônus algum, a diretoria do clube aceitou, afinal, se o arqueiro não fosse competente o suficiente, não voltaria com a delegação para o Brasil.

François brilhou na excursão e provou ser um goleiro do mais alto nível e ficou no Remo por mais de uma década. Além de colecionar títulos e defesas impressionantes, François fez as mais diversas funções dentro do clube.

Foi auxiliar técnico do então treinador Paulo Amaral, massagista, chefe de delegação, roupeiro, técnico, treinador de goleiros e coordenador técnico. Certa vez, no campeonato brasileiro de 1972, François exerceu as funções de presidente da delegação, treinador, massagista, roupeiro e goleiro reserva ao memso tempo, e por isso é tido como possuidor de uma personalidade muito sólida e benquisto por torcedores e dirigentes do clube.

Em 1975, o Suriname se tornou independente, e François foi convidado para receber a carteira de nacionalidade Surinamesa ou Holandesa, de acordo com sua escolha, ele disse que queria a "nacionaldidade paraense", porque preferia ser paraense, logo brasileiro, para poder ficar mais perto do clube do Remo. Mais uma prova de amor do goleiro pelo clube.

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